Quando o sol Se derramar em toda a sua essência . . .Desafiando o poder da ciência . . . Pra combater o mal E o mar Com suas águas bravias . . .Levar consigo o pó dos nossos dias . . .Vai ser um bom sinal Os palácios vão desabar . . . Sob a força de um temporal E os ventos vão sufocar . . . O barulho infernal Os homens vão se rebelar . . .Dessa farsa descomunal . . .Vai voltar tudo ao seu lugar . . .Afinal Vai resplendence . . .Uma chuva de prata do céu vai descer, lá, lá, iá O esplendor da mata vai renascer E o ar de novo vai ser natural Vai florir Cada grande cidade o mato vai cobrir, ô, ô Das ruínas um novo povo vai surgir E vai cantar afinal As pragas e as ervas daninhas As armas e os homens de mal Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval