Intro: Moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Feche a porta Abre a porta Enquanto tiver porta eu quero ter a chave Disse o coronel Disse o coronel Enquanto isso, um desamado aponta o dedo e Fala pelo cotovelo o que aprendeu em casa (não confie em gente estranha) - diz um pai omisso E o homofóbico anônimo com o penteado novo bem anos oitenta Trazendo a novidade, quem não é igual aqui é marginal Moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram que eu Exportar Importa Menor por ser daqui, maior por ser de lá disse o coronel disse o coronel Aqui é tudo tão bonito, aqui é calmo... Aqui se faz amigo e não se paga Como um palimpsesto, a brecha é bem maior do que um fato qualquer Enquanto isso eu não me calo, Mesmo se o consenso em nenhum momento perguntou por mim O paraíso que te vendem é uma prisão Moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram que eu