Introducao: De manha cedinho eu salto do ninho e vou para a paragem , De bandolete a' espera do 7 mas nao pela viagem. Eu bem que nao queria mas um certo dia eu vi-o passar E o meu peito, que e' ceptico, por um pica de electrico voltou a sonhar. A cada repique que soa do clique de aquele alicate Num modo frenetico o peito, que e' ceptico, toca a rebate Se o trem descarrila o povo refila e eu fico num sino Pois um mero trajecto no meu caso concreto e' ja' o destino. Ninguem acredita no estado em que fica o meu corac,ao, Quando o 7 me apanha ate' acho que a senha me salta da mao. Pois na carreira desta vida va~, Mas nada me da' a pica que o pica do sete me da'. Que triste fadario e que itinerario tao infeliz, Cruzar meu horario com o de um funcionário de um trem da Carris, Se eu lhe perguntasse se tem livre passe para o peito de alguem , Va-se la' saber, talvez eu lhe oblitere o peito tambem. Ninguem acredita no estado em que fica o meu corac,ao, Quando o 7 me apanha ate' acho que a senha me salta da mao. Pois na carreira desta vida va~, Mas nada me da' a pica que o pica do sete me da'.