Intro Não há como conter a grande força Dos mares quando se debatem Avançam margens de si mesmos Percorre a terra inteira Assim é o amor quando encontra a gente No fundo todo mar é continente O amor no fundo sempre foi presente Eu peço que atente Talvez sejam as últimas palavras Quando a maré cobrir as nossas casas Seremos todo o caos que se propaga Estado de calamidade Não há sequer aqui uma cidade Que não mergulhe em tua beleza Que não se afogue na tua chegada Dragão lunar empurra o fundo que vibra e transborda Ressaca vem pra carregar teu corpo e a alma lavada Ela só quer imensidão, vai te cercar, atente Amor, atente ( )