Intro: Afro-brasileiro vindo de além-mar Desembarcou nas senzalas do Brasil colonial Cultura africana transfigurada em mitos Das lendas e histórias se fez o bumba-meu-boi Ginga, boi De Zulu a Zumbi Gira, boi Afro-parintin Resistência de um povo Brasil Maracá, pandeirão, tamborinho Meu tambor é de fogo, é de onça Maracá, pandeirão, tamborinho Meu tambor é de fogo, é de onça Que dança o miolo debaixo do mito popular Yorubá, Ijexá É zambumba, boi-bumbá Bumba-meu-boi, sangue África Na minha dança e na festa Yorubá, Ijexá É zambumba, boi-bumbá Bumba-meu-boi, sangue África Na minha dança e na minha festa É o saber ancestral nascido de ventre África Parido, plantado, roubado e negado É o canto, é brado, manifesto Que tremula o tambor E pulsa, regando esse chão É a festa de Cabanos De terreiro, rua e quintal É arte, luta, resistência e revolução! Boi de santo, boi de negro Boi de Cid, brasileiro O batuque, o gingado Cantoria, Pai Francisco Gazumbá, Catirina Que dança o miolo debaixo do mito popular Yorubá, Ijexá É zambumba, boi-bumbá Bumba-meu-boi, sangue África Na minha dança e na festa Yorubá, Ijexá É zambumba, boi-bumbá Bumba-meu-boi, sangue África Na minha dança e na minha festa Sangue África! Solo