Intro É a canoa que gira num remanso do rio Beira do rio quebrando o barranco Rebojo banzeiro moleca no cio É a canoa que gira num remanso do rio Beira do rio quebrando o barranco Rebojo banzeiro moleca no cio Boto rosado uiara boto tucuxí Boto rosado uiara boto tucuxí Arma na cintura é poraquê Caboclo forte bonito chapéu de arraia Olho de boto dançar é gostar No tempo do encanto o calçado é o acarí É homem é boto é o rosa ou tucuxí Olha o boto faceiro Seu andar de banzeiro É o desejo de amar Num sorriso um quebranto No seu beijo um encanto Olha o boto sinhá É o rapaz atrevido namorador É o feitiço do boto conquistador De chapéu quebrado na testa o bom é amar Do encanto das águas me conta teu gosto Olha o boto sinhá Olha o boto sinhá Solo