Terra mãe, que nos deu a criação A inspiração na noite caprichoso de estrelas Que brilham no manto celeste Irradiam e iluminam de azul Esse chão de estrelas onde brinca meu boi Arena de bravos guerreiros, contos e lendas, rituais de glóooooooria Onde a floresta nasce a cada amanhecer Com os raios do sol, astro rei da vida Traçando as sombras por onde passa Na copa das árvores quebrando o silêncio Dos igapós na voz rouca da mata, lagos e furos Acordando a selva, seiva da vida o teu pranto calado Renasce um sonho de um amanhecer A cobra prepara o bote no rastro da onça pintada O canto dos pássaros anuncia a revoada O remanso das águas traz fartura em piracema Sou o branco que canta, canta, Canta o índio, canta a tribo, canta a floresta Canta o caboclo parintintim canta a mãe natureza a preservação Da nobreza da arte do criador das estrelas Que o caboclo eternizou na testa do meu boi-bumbá caprichoso Solo: