Intro Jacurutu, pesadelo dos Muras A noite vem roubar As crianças da aldeia Coisa má, coisa má afasta pra lá Coisa má, coisa má afasta pra lá É preciso te enfrentar Jacurutu devasta plantação inteira Desafia a sabedoria dos feiticeiros Gigante covarde infame guerreiro É preciso te enfrentar Fome sem fim coisa ruim Aiça, anati some daqui Anerê o avô das tartarugas Foi chamado para te vencer Anerê o avô das tartarugas Foi chamado para te vencer E os feiticeiros acordaram Anerê Para o gigante prender Gigante Matreiro, vil, sorrateiro Afogou o Anerê no fundo do rio Mal sabia que era seu fim A vingança começou assim De Anerê saíram as plantas Para o pau vermelho dos arcos A paracuúba para as flechas A envira para as cordas Dos seus ossos a taboca para as pontas Atingido por mil flechas O gigante morreu Do seu sangue brotaram crianças E o amor mais puro cresceu Do seu sangue brotaram crianças E o amor mais puro cresceu Solo