Intro Poderoso Maroaga ê, ô Misterioso Maroaga, ê, ô Todos os povos da Amazônia Vem à festa exaltar Começa a dança da guerra No templo da devoração Guerreiros de cara pintada Invocam o Deus do trovão E surge um morubixaba Vibrando o seu matumbé Reúne no centro da ocara Num rito de luta e de fé Cantam ao redor da fogueira No meio da aldeia o clã canibal Sua história culmina Na celebração de um ritual Oh, Maroaga, grande Tuxaua De suas tabas vem o grito da nação Pavor na mata choro nos rios Ventos na relva sobre a devastação Oh, Maroaga, morubixaba Um bravo líder fez o branco refletir Que nessas terras a natureza Da Amazônia não se pode destruir