Intro No ventre da selva Amazônica Nas cabeceiras dos rios Marari, Marauiá e Maturacá A nação Yanomami celebra no xabono Com cantos e danças a luz do luar O cerimonial Reahu milenar Cinzas de ossos moídos são possuídos No rito osteofágico tribal E todas as virtudes dos entes queridos São absolvidas na comunhão canibal O grande xamã invoca os espíritos Das cavernas das águas da terra da mata e do ar Gente poraquê, gente arraia, gente escorpião Gente serpente, gente onça, gente camaleão Gente macaco branco, gente libélula Gente arara vermelha e gente gavião Pra livrar o povo Yanomami da maldição Pra livrar o povo Yanomami da maldição Pra livrar o povo Yanomami da maldição Pra livrar o povo Yanomami da maldição ( ) ( )