Intro A Trama do Tempo, a carne viva e a ferida Não sei se a vida é justa, mas tá aí pra ser vivida Ninguém sabe a verdade, mas nunca será tarde Enquanto um problema for uma oportunidade Vento Sudoeste que acinzenta a paisagem Traz a frente fria e à chuva dá passagem Sei bem porque vieste, há muito eu já sabia Nem tudo é céu azul e há também melancolia Cada um é o que sobrou de ontem, o que juntou de tudo Diretor, protagonista e roteirista do seu mundo (Sem) vítima ou culpado, castigo ou recompensa Esteja em nós o nosso reino, perdoai-nos tanta ofensa Como se você já tivesse perdido tudo Mesmo se no fundo nunca houvesse tido nada Despido do escudo e de uma tonelada Um sentimento agudo, ferida cicatrizada Tudo sempre certo, quase nada resolvido Com rima ou sem rima, pra encontrar o seu motivo Lutar por uma causa, amar, criar um filho Compreender o ego ou buscar o próprio brilho Cada um é o que sobrou de ontem, o que juntou de tudo Diretor, protagonista e roteirista do seu mundo (Sem) vítima ou culpado, castigo ou recompensa Esteja em nós o nosso reino, perdoai-nos tanta ofensa Ô, Luz! É um milagre, um teste, um sonho, uma cruz Diz pra mim qual é o rosto de Deus Talvez seja o seu, talvez seja o meu Ou nada, ou tudo, ou luz (2x) Viver com a urgência de que houvesse uma só vida E a paciência leve de que a Vida é infinita Ninguém sabe a verdade, mas nunca será tarde Enquanto um problema for uma oportunidade Quero poesia que preencha o meu peito Pra me provocar, pra perceber o meu defeito Uma poesia pra fortalecer a meta Aquilo que te faça acelerar a bicicleta Cada um é o que sobrou de ontem, o que juntou de tudo Diretor, protagonista e roteirista do seu mundo (Sem) vítima ou culpado, castigo ou recompensa Esteja em nós o nosso reino, perdoai-nos tanta ofensa Ô, Luz! É um milagre, um teste, um sonho, uma cruz Diz pra mim qual é o rosto de Deus Talvez seja o seu, talvez seja o meu Ou nada, ou tudo, ou luz (2x) Final