Intro: A quem diga Que ele é furada Que só ferida mal cicatrizada um cigano louco pela alto estrada Vozes do silêncio Em plena madrugada Eu também descrente, servo desse vício Antes de provar dos teus armistícios Um sorriso calmo, dose de veneno Suicídio certo, num chorar sereno Nessa estrada o Violeiro cego Tem visto mais coisas que uma luneta Mesmo acorrentado pela vil corrente Entorpece o corpo e deixa a alma quente