Eu sou apenas um velho baiano, um fulano, um caetano, um mano qualquer Vou contra a via, canto contra a melodia, nado contra a maré Que é que tu vê, que é que tu quer, tu que é tão rainha? Branquinha, carioca de luz própria luz Só minha, quando todos os seus rosas nus Todinha, carnação da canção que compus. Quem conduz, vem seduz Este mulato franzino, menino. Destino de nunca ser homem, não Este macaco complexo. Este sexo equívoco. Este mico-leão Namorando a lua e repetindo: A lua é minha. Branquinha Pororoquinha, guerreiro é rainha. De janeiro, do Rio, do onde é Sozinha. Mão no leme, pé no furacão. Meu irmão. Neste mundo vão Branquinha. Pororoquinha, guerreiro é rainha. De janeiro, do Rio, do onde é Sozinha. Mão no leme, pé no carnaval. Meu igual.Neste mundo mau