Tom: Em7 Passa o tempo e a vida passa, e eu de alma ingênua acredito Num sonho doce, infinito, plenitude, enlevo e graça Que sem tortura ou revolta estou cantando ao luar Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar Depois a estrada poeirenta, os pés sangrando em pedrouços E apaziguando alvoroços a alma intranquila e sedenta Murchessem todas as flores e a correnteza das horas As trevas sobre as auroras, e os derradeiros amores Recordo o passado inteiro e as voltas que o mundo dá Meu limão, meu limoeiro, meu pé de jacarandá E aquele ao léu do destino que inspirou tanto louvor Cajueiro pequenino carregadinho de flor Passa o tempo e eu fico mudo, ontem ainda a ciranda Vida à toa, a trova branda agora envolvendo tudo O vale nativo, os combros, várzea, montanha, leveza Essa poeira de escombros de que se nutre a tristeza Velho, recordo o menino, que resta de mim, sei lá Cajueiro pequenino, meu pé de jacarandá ____________________________________________________________________ Contribuição: felipe Nato ([email protected])