Intro: () () Deita numa cama de prego e cria fama de faquir Não tentes fugir ao sossêgo, meu nêgo Tu és fraco como um anjo e sabes voar Teu gênio alegre, não fujas daqui Todos os anos, passar pela casa dos Novos Baianos Manos, jogar capitão Como é bonito o Pão de Açucar visto daquele ângulo Como é bonito o Pão de Açucar visto daquele ângulo () E aquele cara falou que é pra ver se eu não brinco Com o ano de mil novecentos e setenta e cinco Aquele cara na Bahia me falou que eu morreria dentro de três anos Minha alma e meu corpo disseram : não! E por isso eu canto essa canção - Jorge E por isso eu canto essa canção - Jorge Ben E por isso eu canto essa canção - Jorge Mautner E por isso eu canto essa canção - Jorge Salomão () Jorge, Jorge, cadê você, oh Mãe de Deus? Jorge, hoje, longe, longe, cadê vocês? Ninguém Tudo vai bem, Jorge? Tudo vai bem, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo E o divino conteúdo A íris do olho de Deus tem muitos arcos E há muitos barcos no mar Se fugires - não fujas - te perderás Pra onde, pra onde, pra onde, para onde, para onde, para onde, vais, aliás? Tire o pé da lama tendo somente a quem te ama Pela insistência com que chama, pela exuberância da chama É proibido pisar na grama Pela insistiencia das folhas na rama E pela insistência da rima Cria fama e deita-te na cama Cria fama e deita-te na cama