(1ª estrofe) Neste tempo queremos vi---ver E seguir-te, ó Senhor, Deus da vi---da. No amor aos irmãos responder Tua proposta em nós assumi---da. Quem, portanto, à margem se encon---tra, O dinheiro escraviza e machu---ca, Não querendo a partilha, o amor, Eis o fruto de quem muito lu---cra. Nossa vida e compromis----so em favor da unidade Colocamos a servi---ço do bem, da fraternida---de. Nesta luta pela vi---da somos todos companhei---ros, Sem deixar-nos dividir entre Deus e o dinhei---ro. (Os acordes das outras estrofes são iguais aos da primeira) Não se vive na exploração Sonegando os direitos de quem Sob penas de leis tão injustas Não sobrou-lhe acesso aos bens. Deus não quer este culto, esta oferta Se ela é fruto da infelicidade Que desvia o desejo divino De vivermos o amor, a verdade. Estruturas humanas queremos Dando a todos valor, terno bem. Da missão compromisso faremos, Que não seja explorado ninguém. O educar na igualdade é o sonho Que nos leva a viver a justiça, Acolhendo a todos que sofrem Sob as garras do mal, da cobiça. Já sentimos saudades do Céu, Nesta terra que é nosso jardim. Cultivá-la, guardá-la queremos Aguardando o Reino sem fim. Eis que portas se encontram abertas No feliz ressurgir, Reino novo, Sem ganância, a partilha é certa, Deus não quer sofrimento ao seu povo. Da justiça e direito dos fracos Todos devem atentos cuidar. Aprendendo a buscar o correto, Dando ao pobre e oprimido o lugar. O tesouro na terra ajuntado Tem seu fim na ferrugem e na traça, Mas aquele do céu almejado, Este sim, seu valor nunca passa. Ninguém pode servir dois patrões, Nem servir de uma vez dois senhores. Nossa meta é romper divisões Neste mundo de falsos valores. Mas aquele que a Deus bem servir Vai cumprir já do Pai a contade E com os pobres seus dons dividir, Dando exemplo de fraternidade.