Não quero mais amar a ninguém Zé da Zilda, Cartola e Carlos Cachaça Não quero mais Amar a ninguém Não fui feliz O destino não quis O meu primeiro amor Morreu como a flor Ainda em botão Deixando espinhos Que dilaceram Meu coração Semente de amor sei que sou Desde nascença Mas sem ter brilho e fulgor Eis minha sentença Tentei pela primeira vez Um sonho vibrar Foi beijo que nasceu e morreu Sem se chegar a dar Não quero mais... Às vezes dou gargalhada Ao lembrar do passado Nunca pensei em amor Nunca amei nem fui amado Se julgas que estou mentindo Jurar sou capaz Foi tudo um sonho que passou E nada mais Não quero mais... O que dou prefe-rência hoje em dia É viver com bastante ale-gria E o sorriso que me faz esconder Saudade que me faz sofrer. Roberto Crescioni [email protected] Bauru, 31 de agosto de 2008