Intro: Eu quero a sorte de um amor tranqüilo Com sabor de fruta mordida Nós, na batida, balançando a rede Matando a sede na saliva Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum trocado pra dar garantia E ser artista no nosso convívio Pelo inferno e céu de todo dia Pra poesia que a gente não vive Transformar o tédio em melodia Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum veneno anti-monotonia solo E se eu achar a tua fonte escondida Te alcanço em cheio o mel e a ferida E o corpo inteiro feiro um furacão Boca, nuca, mão, e a tua mente não Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum remédio que me dê alegria AmAm