Introdução: Na pata do potro O talho do arame Do sangue no pasto O golpe no chão... Se desata a rédea E a campana do estrivo Vai somando nos basto Numa prece do rincão! A morte de um pingo Na lida da doma É tristeza que assoma No olhar de um campeiro... Se vinha blandeando Terceando com a espora Num berro, que agora, É silêncio ao potreiro! Assim cruza o rastro O índio vaqueano Buscando o abandono do que amadrinhou; Saber da trompada Queu viu contra o mato E o potro veiáco Se descogotou! Se descogotou! Retomam chilenas E as cordas de arrasto A cincha e os basto Numa ausência de lombo... Ficou um pedaço De pampa estendido E o pago sentido No quadro de um tombo! Talvez a querência Anoiteça mais triste Mas o campo se arrima Na sorte de um outro... Ficou murada Lembrando do estouro Na falta do couro Dos garrão de potro!

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