Intro: era assim naquele tempo... dos baile "véio" de rancho se achegava um de carancho tendo a d'alva de sinuelo o bochincho tava visto no semblante do "paysano" e no trinta e oito orelhano engasgado de caramelo. era assim naquele tempo... no universo das três vendas se um taura virasse renda, outro cambeava de pátria se acaso pelassem a "guaxa" de um "cristiano" no Uruguai "quedava um hijo sin padre" velado a choro de gaita. (pra lá do upamaroty, bem antes do vacaiquá entre santana e rivera, que em dom pedrito se encosta quem bolinava com a sorte da villa indarte pra cá pedia pra se "topá" com um tropeada sem volta. quando um insulto assoprava no movimento da noite um facão fazia açoite relampejando no apuro um pala no braço esquerdo escorador de "puaço" cadenciava o contrapasso que se bailava no escuro.) SOLO e a vida assim se perdia por nada ou por muito pouco um desacerto "nos troco", um retruco em riba de um às alguma penca de potro, "por supuesto" mal julgada ou uma irmã desonrada... e aí já era "demás". uns iam por "calaveras", outros iam por covardes e às vezes, cheio de alarde, o finado era um valente era assim naquele tempo... e a justiça que imperava era a honra e a palavra, lei maior daquela gente. () cruzes que serpenteiam nos entremeios da linha são saudades que agonizam no fio afiado do vento ficaram ali demarcando a história que se assinala quando o destino embuçala... lembrança, razão e tempo.