Intro ( ) 2x A madrugada se atora No tirão da recolhida Quando a tropilha estendida Traz nos encontros da aurora, Um "contrapunto" de esporas Junto ao galpão se abaguala Numa cadência que embala A mais pampeana das ânsias Que castiga o peão de estância Mas nem com reza embuçala. É assim no mais o "volteio" Onde a lida dita das normas Do potreiro vem pra forma Da forma vai pro arreios, Macanudaço floreio Que se arrincona a função Pois no virar do chergão Sinto que a avida atropela e o mundo enruga as costelas Quando se aperta um chinchão. Quando se aperta um chinchão. De sol a sol sem sossego Depois do ritual da encilha Busca a volta e se enforquilha Porque ali não tem arrego Se "ajoujam", mágoas e apegos Do jeito que mais convém Nunca falta ou sobra alguém Na voz de "vamo" que atrai, "Pois lá quem tem poncho vai e quem não tem vai também". "Pois lá quem tem poncho vai e quem não tem vai também". Intro () 2x Pra um peão de campo e volteada Sem refugo vai ou racha Embora o peso da marcha Deixe a alma "acalambrada" Pra um peão de campo as bolcadas São tocaias do destino Que às vezes por ser malino Sem querer nega socorro Pois quem corta rastro de sorro Roda e só sai por dom divino. Roda e só sai por dom divino. (Refrão)