Intro: De Cacho atado troteia a firme meu mouro Luzindo a estampa de pingo dos meus arreios Me balanceio e tenteio de um estribo a outro Rumo ao povoado no reponte deste anseio Meu mouro pampa que se embala nas ponteadas Masca o bocal com jeito de redomão Se balanceia babando uma espuma branca Passarinheiro quase nem pisa no chão Eu trago alma já tentada pela gana E atar me o mouro no palanque da ramada Na manhã clara no domingo ensolarado Que se destapam no olhar de quem me agrada Onde te vejo mais linda que a estrela Dalva Ânsia e feitiço graça da flor do água pé Que me volteia o domínio do teu encanto E um rancho pampa guinchado de santa fé Que me volteia o domínio do teu encanto E um rancho pampa guinchado de santa fé Onde te vejo mais linda que a estrela Dalva Ânsia e feitiço graça da flor do água pé Como eu queria que este mouro que hoje encilho Tivesse a marca de simples domador Para que eu pudesse junto o carinho de um mate Dar de presente pra ti com um sincero amor Mas algum dia se Deus quiser La na estância Por uma doma se o patrão me permitir Rede moneio um Picasso lunarerro Quintão rilhando e dou de presente pra ti Toso a capricho corto os cascos e adelgaço Ajeito um nome que seja do teu agrado Não sou as queiro, mas pra minha linda eu me atrevo E com carinho faço um preparo ponteado Eu sei que é pouco pra ti que merece tanto Talvez um dia o meu destino seja outro Eu me costeio e frente ao teu grito de forma E tu embuça Le o meu coração de potro Eu me costeio e frente ao teu grito de forma E tu embuça Le o meu coração de potro Eu sei que é pouco pra ti que merece tanto Talvez um dia o meu destino seja outro.

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