Intr.: Quem sabe meu sonho ficou negaciando Na costa de um mato nos gritos de um trago (31 34 22 15 22 34 32 31) Das últimas luzes que estreitam domingos Ficou nas ramadas encilhando mouro Depois da cestiada ou nas madrugadas Um quarto de ronda de alguma tropiada Meu sonho revolca nas chercas tão velhas Moldadas de lombo guardando suóres Tal qual as relíquias e o tempo precioso Fareja com lonas com jujos de campo Pelas madrugadas chuleando cancelas Que abertas pra um dia envidam potradas Meu sonho falqueja as tramas de angico Nas chuvas de agosto e sacas pelúrias (31 34 22 15 22 34 32 31) De tanta invernera nos cardos de um poncho Galopa no vento desfiando saudades Soprado da estância até uns de pala Mesclados de rima de crina e guitarra Talves quando escute os gritos da pampa Nalguma ilusão emite o silêncio Fazendo fronteiras na paz de um galpão Talves quando escute os gritos da pampa Nalguma ilusão emite o silêncio | (2x) Fazendo fronteiras na paz de um galpão | Fazendo fronteiras na paz de um galpão