Atei o meu telefone na ponta de uma taquara , se agrupamo' num upa pra um selfe véio rural Eu e o meu cachorro Ovelheiro e o Gateado Malacara Disposto a botar a chapa nessa tal rede social Me pilchei bem a capricho, espora grande de fato Tirador, chapéu tapeado, pala atirado pra trás Eu sou posteiro da estância, beirando a costa do mato Mas me parei pra o retrato com pose de capataz Com meu cachorro Ovelheiro, gastei um sabão de barra Deixei o pêlo brilhando que o mesmo até se estranhou Saiu rosnando com a sombra e, por pouco, não me agarra Desconfiado desta farra e do banho que ele tomou Com meu cachorro Ovelheiro, gastei um sabão de barra Deixei o pêlo brilhando que o mesmo até se estranhou Saiu rosnando com a sombra e, por pouco, não me agarra Desconfiado desta farra e do banho que ele tomou ( ) ( ) Só pra dar uma pacholeada, meti um bocal no Gateado Que eu próprio havia enfrenado fazia um lote de ano Se parou embodocado e impaciente, reinando de queixo atado Deveras, incomodado com as modas de um ser humano Quem não sabe, não se meta, fui copiar o tal pau de selfe Que, esses dias, tinha visto cruzando a televisão A taquara era comprida, uns quatro metro' na conta , me faltou, na outra ponta, quem apertasse o botão Que zebra, meu irmão véio, mas nunca perdemo a pose Eu de chapéu aba doze, pilcha ajeitada a capricho O meu cachorro banhado e o Gateado igual a um potro Deixemo a selfe pra os outros e larguemo, assim, pro bolicho Que zebra, meu irmão véio, mas nunca perdemo a pose Eu de chapéu aba doze, pilcha ajeitada a capricho O meu cachorro banhado e o Gateado igual a um potro Deixemo a selfe pra os outros e larguemo, assim, pro bolicho Final

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