Intro: Campeio a volta, de chapéu tapeado Este bragado, que domei paciente Pois um cavalo quando é de respeito Carrega um pouco da alma da gente Quem tira sustento pra mulher e filhos No serviço bruto, chuva, sol e poeira Dá valor a um pingo, bueno e de coragem Pra topar parada de qualquer maneira Nestes dias lindos de manhã serena Saio escutando o talarear da espora Carrego no sangue a tradição torena De apartar o gado sempre campo a fora Por isso me agrada de parar rodeio Pra empurrar zebú com o bico da bota Quem é da lida não perde cuerada Pra boiada alçada de fundão de grota Pra boiada alçada de fundão de grota Intro Esta cachorrada, que me faz escolta É minha confiança quando pego um grito Meus ovelheiros seguram a volta E eu entro no meio e tiro o boi solito Então levo o corpo neste meu bragado Doce de boca e flor de campeiro Se o boi é manso, eu faço costado Saio pechando, se for caborteiro. (refrão) ( )