Aba larga retovado, pala de seda no braço e o choro fino do aço das chilenas no garrão encilhei um milongão, não vi que era dos veiaco e sacudiu os meus caco bem no que sai do violão No alambrado das cordas quis me apertar num floreio aprumei um bordoneio bem na dobra da viria quando um taura se enforquilha é duro de se pelar se me ponho a guitarrear sou pampa em riba da encilha Prá ginetear de bolada um milongão dos veiáco hay que tenêr fé no taco e uma alma guitarreira um batidão de fronteira mais firme do que um palanque que desde o primeiro arranque já enrede o mal na açoiteira Do jeito que o diabo gosta se prendeu mandando garra no parador da guitarra escondeu a cara com as mão E eu gritei com o milongão e aticei a cachorrada que a vida não vale nada se não se tem tradição Tem que ter corpo leviano e um dedilhado campeiro Pra mostrar pra um caborteiro qual é o pau que dá cavaco Calça os ferro no sovaco, esfrega o pala na cara não é qualquer um que pára num milongão dos veiaco. (Refrão)

Watch the song video
Top songs from César Oliveira e Rogério Melo