Introdução: Outra noite, outro sono Como se eu sonhasse o sonho de outro dono Outro fumo, uma outra cinza, outra manhã Mordo a fruta, outro é o sumo Ando pela mesma casa com outro prumo Outra sombra, outono, chuva temporã Será que já não vi de modo impessoal e em tempo diferente Um dia estranhamente igual, dias iguais, avareza de Deus Passando indiferentes por estranhos olhos meus Outros olhos, no teu rosto Vou falar teu nome e já teu nome é outro Outra bruma, sombra de outro sonho, alguém Na manhã de junho, outono, outubro, além