Intr.: / / / / / / Negras nu___vens Mordes meu ombro em plena tur__bulên_____cia Aeromoça nervo___sa pede cal_______ma Aliso teus seios e toco Exaltado coração Então despes a luva para eu ler-te a mão E não tem linhas tua pal_____ma Sei que é so___nho Incomodado estou, num corpo estra_____nho Com governantes da América Lati________na Notando meu olhar ardente Em longínqua direção Julgam todos que avisto alguma salvação Mas não, é a ti que vejo na coli____na Qual esquina dobrei às cegas E caí no Cairo, ou Lima, ou Calcutá Que língua é essa em que despejo pragas E a muralha eco____a Em Lisbo____a Faz algazarra a malta em meu caste_____lo Pálidos economistas pedem cal_______ma Conduzo tua lisa mão Por uma escada espiral E no alto da torre exibo-te o varal Onde balança ao léu minh'al______ma Em Macau, Maputo, Meca, Bogotá Que sonho é esse de que não se sai Em que se vai trocando as pernas E se cai e se levanta noutro so____nho Sei que é so____nho Não porque da varanda atiro péro___las E a legião de famintos se engalfi________nha Não porque voa nosso jato Roçando catedrais Mas porque na verdade não me queres mais Aliás, nunca na vida foste mi______nha / / / / / / (Monarco: [email protected]) _______________________________________________________ Contribuição: Monarko([email protected])