E foi assim que foi parar numa casa para doentes mentais E percebeu que era ali que deveria viver Porque lá fora a vida ao lado dessa gente inteligente demais Não lhe fazia sentido e não conseguia entender o porquê E entre eles o normal era fingir afeição E conseguir alguma coisa que lhes desse poder Para esbanjar e provocar alguma satisfação E venerar seus efeitos sentado em frente a tv E descansar sobre os ossos daqueles reles mortais Comemorar as conquistas com outros falsos amigos Consagrar idiotas ditando regras e nomes Criando novos desejos pra consumir os antigos Sonhos reais Medos reais Somos reais Sonhos reais e fique esperto Solo: Tome um gole desse pouco que sobrou Há quem não duvide, eu duvidei Eu me iludi, eu te amei então perdi minha paz E desejei por muito tempo ser alguém que eu não sou Alimentando essa mentira com verdades iguais a tantas outras que contaram e pouca gente notou E os corações se congelaram e ninguém percebeu E de repente foi vendido o que não tinha preço Sem destino estávamos iguais, presos dentro de nós mesmos. Sonhos reais Medos reais Somos reais Sonhos reais e fique esperto Sonhos reais Medos reais Somos reais Sonhos reais e fique esperto fique esperto 2º Solo: Sonhos reais Medos reais Somos reais Sonhos reais e fique esperto Sonhos reais Medos reais Somos reais Sonhos reais e fique esperto fique esperto fique esperto