Introdução: / Cangaceiro bateu na porta com vontade de entrar Leva todo meu dinheiro, minha vaquejada e o meu alazão Mas deixa o meu amor...que é dona do meu coração Mas deixa o meu amor...que é dona do meu coração Baixa essa arma de fogo, põe na bainha o facão } Leva o que for serventia só não leve a dona do meu coração } Baixa essa arma de fogo, põe na bainha o facão } Leva o que for serventia só não leve a dona do meu coração } O solo seco do sertão castiga tanto, Minha riqueza vem da ajuda do meu gado É tão pouquinho, mas é tudo que eu tenho Na lida eu sou, sou empregado Tenho um valor guardado embaixo do estrado Desse colchão que é confidente do meu corpo Que me acolhe toda noite quase morto Levado o assalto evita o sangue derramado Refrão Meu alazão é só o nome do meu jegue Foi batizado assim em forma de presente Que é guerreiro igual ao homem do cangaço Não reclama de cansaço e nem sol quente E a boiada que eu tenho é muito pouca pele e osso é três cabeça no momento Quando dá leite a gente engrossa com farinha E assim ajuda...é mais um dia de alimento.. Refrão