Quando olhei a terra ardendo Com a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por quê tamanha judiação Que braseiro, que fornalha Nem um pé de prantação Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede, meu alazão Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Então eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim voltá pro meu sertão Quando o verde dos teus ólhos Se espalha na prantação Eu te asseguro, não chore não, viu? Que eu voltarei, viu, meu coração