Se o "sinhô" não tá lembrado Dá licensa de contar Ali, onde agora está esse edifício "arto" Era uma casa velha e um palacete assobradado Foi ali seu moço, que eu, Matogrosso e o Joca "Construímo" nossa maloca Mas um dia nós nem "pode" se "alembrar" "Veio" os "hômi" com as "ferramenta" O dono mandou "dirrubá" "Peguemo" todas nossas coisas E "fomo" pro meio da rua "aperciar" a demolição Que tristeza que nós "sentia" Cada "táuba" que caía, doía no coração Matogrosso quis gritar, mas de cima eu falei Os "hômi" tá com a razão nós "arranja" outro lugar Só se "conformemo" quando o Joca "falô" Deus dá o frio conforme o cobertor E hoje nós "pega" as "paia" nas "grama" do jardim E prá esquecer nós "cantemo" assim Saudosa maloca, maloca querida Que de "d'onde" nós "passemo" Dias "feliz" da nossa vida Cas-cas-cas-cas-corá Cas-cas-cas-cas-corá ) Cas-cas-cas-cas-corás-cons-cã