Intro Fiz altar pra santo Isidro Pra salvar a plantação Rezei pra todos os santos Pra salvar o pontilhão Com tanta chuva eu já estava preocupado Pois tenho que visitar a china que mora do outro lado O rio sobe chegando na soleira da porta Ao lado do borralho penso na distância No peito a ânsia nada mais me conforta Nem o pingo nem a riqueza de estância Refrão Miro a china do outro lado e me bate o desespero O rio tá roncando grosso e alagou todo o potreiro Mas sou índio macho, guapo e nadador Eu sou costeiro ( ) O rio que mata a fome e a sede de alimento Também leva o pontilhão do fruto do meu suor E a minha plantação é que garante o meu sustento E o futuro com a china para quem jurei amor 14 dias que eu não vejo a china me aperta o peito A lida é dura, a pampa e o manejo do gado Vou fazer a travessia de qualquer meio jeito E quando o rio baixar eu volto de lá casado Refrão Miro a china do outro lado e me bate o desespero O rio tá roncando grosso e alagou todo o potreiro Mas sou índio macho, guapo e nadador Eu sou costeiro Miro a china do outro lado e me bate o desespero O rio tá roncando grosso e alagou todo o potreiro Mas sou índio macho, guapo e nadador Eu sou costeiro