Intro: Verso e reverso, chuva e sertão Tempo tá querendo fechar Água lacrimeja olho de quem sonha Com sertão virando mar Água e deságua, cachoeira abaixo Quero ver tua queda Derrubando o descaso deste chão Irrigando a terra Água que molhou a rede De quem tira o pão do mar Água que mata a sede Sede que mata Pra matar a nossa sede Água viva pra tomar Se escorre, corre sempre para o mar Quem já viu o mar encher? Daqui desta margem ante tua beleza Pôr do sol me fez tremer Não pagou a conta água já cortou Nem deu pra fazer café Roupa no varal, Maria vem neném Menina que virou mulher Água que molhou a rede De quem tira o pão do mar Água que mata a sede Sede que mata Pra matar a nossa sede Água viva pra tomar (vocal) ah.... Pega na rodia, pote já encheu Lá no poço de Jacó Água que Pilatos quer lavar a mão Um covarde cidadão Rio de água viva que lavou minh’alma Quer lavar teu coração Cristo é a fonte e quem dEle provar Sede nunca mais terá Água que molhou a rede De quem tira o pão do mar Água que mata a sede Sede que mata Pra matar a nossa sede Água viva pra tomar