Introdução: Nunca mais a natureza da manhã E a beleza no artifício da cidade Num edifício sem janelas Desenhei os olhos dela Entre vestígios de bala E a luz da televisão Os meus olhos têm a fome do horizonte Sua face é um espelho sem promessas Por dezembros atravesso Oceanos e desertos Vendo a morte assim tão perto Minha vida em suas mãos O trem se vai Na noite sem estrelas E o dia vem Nem eu nem trem nem ela Na 2ª vez canta ?Nunca mais a natureza nunca mais...? _______________________________________________________ Contribuição: Gustavo S. Souza([email protected])