Deve ser diamante o teu coração Lapidar-te, é o trabalho de um artesão Arte, ofício, profana a religião Todo ardor, no calor da canção As guitarras lapidam nossa emoção Dedos ferem as cordas com sons Minha alga marinha, meu céu no fundo do teu olhar Sai um raio, uma aurora, um clarão Guarimpando nos rios da solidão O destino me fez te encontrar Na oficina da vida, o amor, é como um rubi-grená Precioso e mais puro não há.