No mesmo chão em que lavras Uma seara de amor, Eu planto doces palavras Para a safra ser melhor. Onde ajeitas as raízes Da vida que nos couber, Vou colher dias felizes Entre sonhos a crescer. Se o vento não varre a mágoa Das brigas mais comezinhas, Trazes tu sol, deito eu água, Cortam-se as ervas daninhas. Regar minuto a minuto A semente da paixão É garantir que dá fruto Redondo na nossa mão.