Intro: Vou falar da vida alheia, distração de quem vem de lá pra cá Meus problemas sim vão ficar pra mim, na revista velha vou guardar Na entrada do auto-falante gerar um ruído que entre na mente frágil do ouvinte obediente E na frequências da inteligencia, na maré alta da inocência E na beleza da natureza, vou parar pra pensar com clareza E se nossas vidas fossem como cordas novas de um violão, sem dilatar Que graça teria então afinar meu violão A graça estaria lá só que não poderia olhar O tapete ficaria no chão, mas ninguém iria pisar Que graça teria então passar o dia sem se levantar Um dia até seria bom, mas um mês ou um ano não E as pessoas ficariam sem poder falar da vida alheia