Intro: Ele disse pra escola caprichar No desfile da noite de domingo Com ginga, com fé Pediu muita cadeira a requebrar Muita boca com dentes pra caramba E samba no pé De repente o pandeiro atravessou De repente a cuíca emudeceu De repente o passista tropeçou E a cabrocha gritou que nosso rei morreu Viva o rei de Ramos Que nós veneramos Que nós não cansamos de cantar Viva o rei dos pobres Que gastava os cobres Nas causas mais nobres do lugar Viva o rei dos prontos que bancava os prontos Que pagava os contos do milhar Viva o rei de Ramos, viva o rei, viva o rei Viva o rei de Ramos Os seus desafetos e rivais, misericordioso não matava Manda..va matar e financiava os funerais As pobres viúvas consolava, chega..va a chorar De repente gelou o carna..val De repente o subúrbio estremeceu E a manchete sangrenta do jornal Estampou garrafal que o nosso rei morreu Viva o rei de Ramos Que nós veneramos Que nós não cansamos de cantar Viva o rei dos crentes e dos penitentes E dos delinquentes do lugar Viva o rei da morte, da lei do mais forte, do jogo, da sorte E do azar Viva o rei de Ramos Viva o rei, viva o rei, viva o rei de Ramos

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