Introdução: Fugindo da nostalgia, vou procurar alegria na ilusão dos cabarés. Sinto beijos no meu rosto e bebo por meu desgosto, relembrando o que tu és E quando bebendo espio, uma taça que esvazio,vejo uma visão qualquer. Não distingo bem o vulto, mas deve ser do meu culto, o vulto dessa mulher Quanto mais ponho bebida, mais a sombra colorida aparece em meu olhar. Aumentando o sofrimento, no cristal em que sedento quero a paixão sufocar. E no anseio da desgraça, encho mais a minha taça para afogar a visão. Quanto mais bebida eu ponho, mais cresce a mulher no sonho na taça, e no coração.