Enquanto o rosto sofre a escuridão do mundo Enquanto a gente dorme o coração confunde Oposto dos meus olhos olharam no fundo A parede é aço e tapa o sorriso em luto A morte até se esconde de quem corre muito As ondas de calor que trazem cores nessa seca E logo a primavera vem, a favorita Florescendo um mar de amor, oferecendo um mar de flor Oferecendo um mar de flor Amor Eu sigo igual tribo indígena tomando tiro de quem mais explora Competindo terra com povo pacífico que não tem pistola Retirou as riquezas depois fez o povo te pedir esmola Derrubou madeira pra trocar por dólar, dólar Militar de touca, a terra amaldiçoa cada gota de sangue na Terra Vai de boca em boca até que uma assopra o veneno na ponta da flecha Quem protege a oca é quem criou o tempo, quem criou a selva Atacando a vida você mata a própria, pois não tem vencedor nessa Guerra Enquanto o rosto sofre a escuridão do mundo Enquanto a gente dorme o coração confunde Oposto dos meus olhos olharam no fundo A parede é aço e tapa o sorriso em luto A morte até se esconde de quem corre muito As ondas de calor que trazem cores nessa seca E logo a primavera vem, a favorita Florescendo um mar de amor, oferecendo um mar de flor Oferecendo um mar de flor Amor Tão imundo e sujo, tão fraco e tão raso Transformando o amor em cinzas de qualquer maneira Perseguindo o futuro a ferro e fogo, ó Deus Olhe então por nós, olhe então por todos nós