Introdução: Se o fogo queimou na fogueira da esperança A áqua correu da enchente, mudança despeito o nó da madeira, bonança A lama que suja o presente é herança Como tudo é do avesso, quem era não paga o preço Quem esperou 20 tempos, mais um tempo não é nada É tem sim, tem brasa queimando em mão errada Eu sei que a nossa canoa tá bem devagar - mas não vai afundar Se a gente mostrar paciência ajudando a remar - tudo vai melhorar E não adianta cobrança, sem voto de confiança pois nem toda cara manjada tem traça ou cupim É tem sim, tem brasa queimando em mão errada Muita gente é que devia estar com a mão toda queimada é tem sim, tem brasa queimando em mão errada (volta ao começo) Devagar se vai ao longe, não se corre sem tropeço, porque Como tudo é do avesso, quem erra não paga o preço Tanto mal faz a gente, ficar ficar mal acostumado - eu falei É tem sim, tem brasa queimando em mão errada O importante é bom final, apesar de um mal começo - porque Como tudo é do avesso quem erra não paga o preço Sei da gente envolvida, escondida e camuflada - é tem É tem sim, tem brasa queimando em mão errada