As selvas te deram nas noites ritmos bárbaros Os negros trouxeram de longe reservas de pranto Os brancos falaram de amores em suas canções E dessa mistura de vozes nasceu o teu pranto . . . Brasil minha voz enternecida Já dourou os teus brazões Na expressão mais comovida Das mais ardentes das canções . . . Também, a beleza deste céu Onde o azul é mais azul / Na aquarela do Brasil Eu cantei de norte a sul Mas agora o teu cantar / Meu Brasil quero escutar Nas preces da sertaneja / Nas ondas do rio-mar . . . Oh! Este rio turbilhão / Entre selvas e rojão Continente a caminhar! / No céu! No mar! Na terra! Canta, Brasil