Intro: Águas e pantanais em sois e luas sempre iguais berros e berrantes... Por trilhas triviais tecia a comitiva errante sinas e sinais... Tantas porteiras / ficaram pra trás: nunca mais... Até que a lua mostrou um clarão diferente pros dois bois que estavam bem na frente e os tais bois seguiram destinos transcendentais.... E assim os / dois bois viram novo sol, um sol de céu da cor do mar... um farol... E ao som de / maracás os bois bumbás abriram baias... e brindaram... baião... Sem depois, assim, no baião de bois!... Zabumba-bumbá no baião de bois, é baião / singular... Alma e ação... animação pra dançar... Comemorar ressurreição, bailar... Baião dos bons... é baião, Zabumba-bumbá pra se dançar sem fuá, sem depois, baião-bumbá só no baião de bois... Baião-bumbá, sem fuá, sem depois pra se dançar / ao sol do baião de bois... Baião de bois... baião... baião dos bons... Solo: Zabumba zabumbou entre pandeiros, maracás, à luz do luar... E em trilhas / bem distantes vagueia inda um / vaqueiro errante sempre a recordar: Tantas porteiras / ficaram pra trás: nunca mais... Até que a lua mostrou um clarão diferente pros dois bois que estavam bem na frente e os tais bois Viram destinos transcendentais.... Zabumba bumbou entre os maracás, a ema cantou, jaraguá girou antes e depois com os bois bumbás num baião dos bons... em tons magistrais com os bois bumbás no baião de bois!... Eh boi! Eh boi! Eh boi!