Intro: Eis que o essencial O semblante do transcendental Vem sem avisar Na cintilação com calma Que nos faz pressentir na alma A existência num pleno bailar... Eis que a oferenda Da altiva chama que desvenda Lindas pulsações Vem assim como os plenilúnios Que ofuscam os infortúnios E fecundam inspirações... Eis que o sol das searas Sublimações das noites claras Mostram os faróis Que balizam azuis destinos Entre olhares repentinos E os segredos de arrebóis... Eis que a primazia Do Instante de supremacia Traz o renascer E a ampliação dos sentidos Que seguem desadormecidos Aos desígnios do prazer... Oh, enlevo afinal O semblante do transcendental Vem na floração Que revela um sonhar invicto E que timbra no infinito As pegadas de uma Canção! Eis que o sol das searas Sublimações das noites claras Mostram os faróis Que balizam azuis destinos Entre olhares repentinos E os segredos de arrebóis...