Nessa morada que também já foi pensão Passou boi, passou boiada Dos confins desse sertão Até o trem que seguiu pro Pantanal Deixou Lídia a sonhar azuis e rosas Debruçada na janela a gestar um ritual Misticismo e paixões a pintar por entre telas, A marcar no novo tempo o simbolismo que verá Para o novo, ser bem novo, renovado, Assentar-se nessas terras sobre as cinzas do passado Aquele arraial é hoje capital: Morena muito prosa de mil segredos... E a cumprir o seu papel a Morada dos Baís Um ninho de cultura a chocar Passarinhos transgressores, surreais pelos brasis.