Intro: Meu ser é todo candura Mas me vestem de outros tons Não posso dizer que a culpa é só tua São as vidraças dormidas São retrovisores adormecidos Pode ser que a velocidade Tenha afastado dos teus olhos A minha verdadeira imagem Ou a transformação que tive Parece impossível de viver Puro e não puritano Simples e não simplório Moralizado e não falso moralista É de transparência que falo Por um novo amanhecer Felicidade é adormecer no teu colo Viver eternidades Solo