Desde que saí de casa Trouxe a viagem de volta Gravada na minha mão Enterrada no umbigo Dentro e fora assim comigo Minha própria condução Todo dia é dia dela Pode não ser, pode ser Abro a porta e a janela Todo dia é dia Há urubus no telhado E a carne seca é servida Escorpião encravado Na sua própria ferida Não escapa, só escapo Pela porta da saída Todo dia é mesmo dia De amar-te, de a morte morrer Todo dia é mais dia, menos dia É dia é dia