Intro: Na neblina a cidade amanheceu Sonolenta como os últimos boêmios E os primeiros trabalhadores matinais Com seus gorros, capotões e cachecóis Ponte: A neblina dá uma certa imprecisão A paisagem fica sem definição As capelas e os velhos casarões Na neblina ficam sobrenaturais Ponte: Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce Quando ela deixa tudo translúcido? Na neblina os rochedos pelo mar São terríveis para quem fôr navegar O aeroporto, então, acende os faróis E não descem, e não sobem aviões. (refrão)