Se eu fosse o imperfeito do teu modo indicativo Eu te queria, te vendia e te trocava Eu te juntava na mais loucas das poesias Eu te daria mais amor do que eu te dava Te amaria com um toque de euforia Eu te prendia, te ouvia e te falava E te calava com um gesto de alegria Te seduzia, te envolvia e te beijava Com um lindo beijo que jamais foi dado um dia Eu te comia, te iludia e te implorava Por mais um beijo, mais amor, mais fantasia Te escondia, te achava e te roubava Se eu fosse o sujeito de um modo apelativo Te comovia, te envolvia e te amparava E te cantava uma canção de nostalgia Com utopia te vendaria e contemplava Com um olhar cheio de graça e de magia Eu aprendia e não ligava ao que passava Te encontrava, meu amor eu juraria E outra frase de paixão eu declarava Que eu tenho o amor que jamais foi dado um dia Eu viveria e num minuto eu te encontrava E te mimava, te embalava e te sentia Explodiria de alegria e te amava